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Comida no lugar do "vazio"


Muitas pessoas usam a comida como substituto emocional, ingerindo compulsivamente alimentos para fugir das tristezas, das frustrações, dos medos, etc. Estes fatores emocionais ligados ao ato de comer fazem com que a grande maioria das vezes, o processo de emagrecimento seja uma luta constante, com resultados insatisfatórios, pois a comida está a preencher um “vazio” que existe na pessoa, serve para compensar emoções, sendo muitas vezes acompanhadas de ansiedade, baixa autoestima, sentimentos de culpa, etc.

Se a fome não é o problema, comer não é a solução.

Em primeiro lugar é importante que goste de si, como você é. Veja as suas qualidades ao invés dos seus defeitos (obviamente que depois pode trabalhar os aspetos que não aprecia tanto e melhorá-los). Na alimentação emocional, o aspeto mais doloroso, acaba por não ser a crise de compulsão alimentar ou os quilos que ganha, mas sim, o que estes comportamentos revelam acerca dos seus sentimentos por si mesma(o).

Tente perceber as sensações que levam a determinados comportamentos alimentares. É importante tratar a raiz do problema para evitar entrar num ciclo vicioso. Experimente fazer um pequeno diário, onde aponta os momentos em que tem estes períodos de ingestão excessiva e tente fazer a associação com o que se passou nesse dia. Se descobrir o que despoleta esse estado emocional, mais fácil é resolver esse problema.

Reflita sobre o que escrevi nas linhas anteriores e aprenda a estabelecer uma relação saudável com a comida, de modo a que esta perca a função (excessiva) de nutrir afetos (em alguns casos, a ajuda de um psicólogo é fundamental).

Olhe para o seu interior, e descubra o que de melhor há em si! Supere-se!

Coma melhor e viva melhor!

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Sandra Rosmaninho Almeida Nutricionista

Nutricionista

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